Garotinho José Carlos Araújo é destaque no New York Times

RIO DE JANEIRO — Desde sua primeira aparição no rádio a 50 anos atrás, José Carlos Araújo, que tem afinado suas habilidades de transmissão esportiva realizando narrações de jogos de futebol de botão no quintal de seus vizinhos, descobriu que teria que domar sua mudança vocal para evitar perder o compasso na metade de seu efusivo e longo grito de “goooooool” que é  a marca e a necessidade do locutor

em sua rotina a cada jogo do futebol Brasileiro.

 

Um colega, e veterano nas ondas do rádio, sugeriu parar de fumar. Mas Araújo, 17 na ocasião, teve outra ideia: Ele contratou uma mulher que ensinava Alemão através de música no rádio público nacional para ensiná-lo a cantar.

 

“Quando se trata de narrar um gol no futebol,” disse Araújo, da Rádio Transamérica, um dos avós da transmissão esportiva no rádio aqui, “existe uma grande dosagem de arte envolvida.”

 

Entre os locutores de jogos no Brasil, o grito de “goooooool” é o ponto de exclamação que pontua a estória no clímax das batidas aceleradas do coração, a voz do locutor elevando-se e diminuindo harmoniosamente e continuamente sempre que um time marca. Se fosse transformada em uma figura, ele se pareceria com um arco. E se fosse uma pessoa, ela seria a maior na sala.

 



1 Comentário

  1. Vitor Rodrigues disse:

    Muito merecido esse reconhecimento!! sem ele não saberia o que era essa caixinha de emoções chamada rádio esportivo!! ele está arrebentando nessa copa pela Transamérica,mas infelizmente a Fifa impediu os prefixos que estão na cobertura do mundial,de liberarem o sinal da rádio durante os jogos na internet e dispositivos móveis.Além disso mesmo estando nos estádios JCA,sofre com o Delay em relação a transmissão da TV(o mesmo com o Éder Luiz).

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